segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Boas práticas de comunicação


Comunicar é transmitir informação e receber informação, é dar conhecimento e receber conhecimento, é trocar e discutir ideologias e doutrinas, é influenciar e ser influenciado. Essa comunicação é frequentemente exercida sobre a forma de publicidade. A propaganda é fundamental para qualquer organização, seja ela institucional ou particular, para segmentos de produtos ou marca/produto específico. A publicidade pode consciencializar o consumidor dos seus benefícios ou malefícios, tendo sempre como objectivo satisfazer as necessidades humanas mesmo aquelas que serão menos prementes, através da venda do produto/serviço e aumento na participação de mercado.
A presença de imagens fortes, de alto contexto onde apenas uma simples frase enfatiza valores e necessidades sociais, conciencializam a população alertando-a para os perigos ou benefícios de determinado bem alimentar, assumem-se como fontes de comunicação boas e benéficas. Vejamos alguns exemplos:


Nestes spot's publicitários são feitos alertas à população para a conveniência da leitura dos rótulos dos produtos. Muitas vezes esses rótulos contém muita informação e importante sobre os benefícios e malefícios dos bens alimentares em causa, quais os seus nutrimentos e em que quantidades se encontram presentes, etc. No entanto, nem sempre esses rótulos são uma boa fonte de comunicação, pois omitem muita informação, ou então não se encontram facilmente disponíveis para o cidadão comum, nomeadamente pela falta de conhecimentos face aos termos técnicos utilizados ou, noutras situações, por se encontrarem ridigidos numa lingua que não a usual dessa comunidade.


A utilização de imagens apelativas, é uma técnica que se pode revelar extremamente importante para a passagem do código que se pretende transmitir. Como diz o ditado popular: "uma imagem vale por mil palavras", nesta situação a imagem é tão apelativa e incisiva que dispensa todo e qualquer conteúdo descritivo, como por exemplo, os presumiveis maleficios da ketchup, fazendo de uma forma compreensível para todos os cidadãos.



Más práticas de comunicação


Por outro lado, temos a publicidade que mostra sempre imagens felizes e agradáveis, como por exemplo: mulheres bonitas, jogadores famosos, alegria, muita cor e festividade.No entanto, esta publicidade oculta os aspectos negativos dos produtos em questão, tais como: o vício, a dependência, os malefícios para a saúde, qualidade de vida e bem estar social, fisico e psiquico, etc. Estas publicidades têm como objectivo primário o incremento da venda desses produtos independentemente dos seus maleficios para a saude e qualidade de vida das pessoas. Facilmente nos recordamos da publicidade ao tabaco ou a bebidas alcoólicas, ou a bens alimentares que contém grandes quantidades de gorduras ou de açucares. Belíssimas paisagens, desportos radicais, cowboys, a vida levada ao extremo, as festas, as modelos famosas, etc. Hoje, misturam-se essas questões com humor e elementos carismáticos, criando novos rumos da publicidade. É aqui que entra um marketing perigoso, que tem de ser explorado com cuidado, menos agressivo e incisivo.

Tal facto, hoje em dia, assume já um carácter amplo e complexo levando já alguns especialistas em nutrição a recomendaram à Comissão Europeia a adopção de legislação que restrinja ou proíba a publicidade a alimentos durante os programas televisivos dedicados às crianças e jovens.


Adriano e Lara

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Eventos

S.Martinho
No dia 11 de Novembro comemorou-se o S. Martinho e em todo o país se comeram castanhas das mais variadas formas. Esta tradição é já muito antiga mas nem por isso é esquecida. Todos os órgãos de comunicação social mencionaram as festas e encontros onde “se comiam as castanhas e provava o vinho novo”. Durante esta época à mesa dos portugueses encontra-se este fruto cru, cozido assado…

Diabetes
Na semana passada tivemos o dia da tão conhecida doença - diabetes. Os dias dedicados ás doenças são criados para alertar as populações das doenças que estão tão perto de nós. Por vezes, um descuido com a alimentação é o suficiente para o organismo ficar doente. Os órgãos de comunicação social alertaram para a importância de uma alimentação equilibrada e para a prática regular de exercício físico, como prevenção da diabetes, doença silenciosa (porque não dói), mas com consequências muito graves para a saúde do indivíduo. O número de doentes diabéticos está a aumentar de dia para dia e é necessário interromper esta tendência através da informação, da prevenção e da detecção de sinais de alerta para a doença.

Obesidade - Prevenção
Uma nova iniciativa do governo para o controlo desta doença passa pela colocação de “out-doors”pelas ruas do nosso país. A informação transmitida é muito simples e de fácil compreensão de modo a que chegue a toda a população. Esta campanha publicitária é muito importante pois revela a preocupação do país no controle e na prevenção da obesidade e das doenças a esta associadas.

Obesidade - Controlo
O governo revelou que vai patrocinar a 100% as cirurgias para colocação de bandas gástricas. Cada cirurgia custa cerca da 4500 euros e vão beneficiar a vida de milhares de portugueses que aguardavam a colocação das mesmas, tendo agora um acesso mais facilitado a esta cirurgia. Esta campanha permite controlar a obesidade em indivíduos que já tentaram outros métodos para perder peso, mas sem sucesso. Este tipo de medida é importante pois permite melhorar a qualidade de vida dos indivíduos obesos que podem agora controlar melhor o seu peso e melhorar a sua saúde ao melhorar os índices lipémicos, a tensão arterial e outras doenças relacionadas com a obesidade.

Futuro Transgénico?
A última notícia nos meios de comunicação social acerca deste tema menciona que investigadores estão a tentar criar plantas transgénicas ricas em ómega 3 e 6. Estas plantas serviriam de alimento aos animais tornando a carne destes mais rica em ómega 3 e 6. O Ser Humano beneficiaria destes elementos ao ingerir os animais em causa.

Adriano e Lara

domingo, 18 de novembro de 2007

Conhece quem comunica bem sobre alimentação tendo como objectivos de comunicação: Dar a conhecer; Fazer gostar do produto; Fazer agir …?

Se nos de debruçarmos profundamente sobre esta questão facilmente concluímos a sua elevada complexidade, as várias ramificações que lhe podemos atribuir, a diversidade de opiniões, os conflitos ideológicos inerentes, etc.
As questões éticas e morais readquiriram nos últimos tempos extraordinária actualidade. A sua presença gira nos diferentes contextos da vida social e em quase todos os domínios da actividade humana e, é um sinal forte do nosso tempo, uma marca profunda da modernização e do processo de desenvolvimento em curso. É neste contexto que, por exemplo, os anúncios publicitários têm evoluído de uma corrente estruturalista para uma corrente funcionalista ou mista.
O contributo da razão continuará a ser primordial no futuro da nossa sociedade. O Homem actual cada vez tem uma maior necessidade de saber o porquê; o porquê de ser assim; de entender porque é que determinado alimento está associado a determinada patologia ou a determinado benefício; como interage no organismo.
É esta necessidade do ser humano – o querer saber – que tem conduzido a uma informação mais precisa, correcta, mais informativa e menos especulativa.
É óbvio que nem toda a informação associada a determinado objecto, serviço ou bem, é sempre revelada, principalmente os aspectos negativos ou prejudiciais, primordialmente quando o objectivo final passa pela rentabilização de venda desse produto e essa informação é vinculada através de campanhas publicitárias.
Por outro lado, quando a informação é vinculada por entidades não adstritas a qualquer tipo de campanha ou manipulação essa é muito mais precisa, sendo apontados quer os aspectos positivos quer os negativos. A comunidade recebe uma informação desprovida de um interesse subjacente, mais precisa, correcta e não influenciada.
Principalmente no mundo ocidental, com a evolução da sociedade e das tecnologias, todos os elementos que operam nas áreas nutricionais/alimentares devem ter em consideração que a emancipação do homem não dispensa o recurso á razão do querer saber, sendo este o caminho para a sua sobrevivência económico-financeira.


Adriano e Lara

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O que pensar?...

Analisando as mais diversas campanhas publicitárias e, dentro do conteúdo da corrente estruturalista/funcionalista/mista, e por outro lado considerando as restrições nacionais e internacionais (salvo alguns Estados), facilmente nos deparamos com campanhas publicitárias de incentivo ao consumo de tabaco. O que pensar sobre estas campanhas. Sendo claramente campanhas estruturalistas, nalgum ponto podem ser inseridas numa corrente funcionalista? O que pensar?...
Adriano e Lara
Corrente Estruturalista vs Corrente Funcionalista

Neste mundo da globalização, feito de conflitos e de antagonismos, de complementaridades e interdependências, de solidariedade e de convergências, de comunidade e mesmo de comunhão, da informação e dos multimédia, o Homo Sapiens é sujeito diariamente a uma constante troca de informação e impulso para o consumo.
É neste mundo global que os multimédia tentam influenciar diariamente o ser humano, e diga-se alcançando esse objectivo pois, por exemplo, ao nível da alimentação esta publicidade influencia as escolhas, as tendências para a aquisição de determinados produtos alimentares em detrimento de outros.
As campanhas publicitárias são direccionadas a públicos-alvo que vão desde o geral às minorias, dos mais jovens aos mais idosos, do sexo feminino ao sexo masculino, da etnia negra à etnia branca, da estatura mediana à estatura elevada, ou seja, a todo o tipo de grupos que se possam imaginar e que possam constituir presumíveis consumidores do produto em questão.
É neste contexto publicitário que decorrem duas correntes:
a) A corrente estruturalista que explora os factores culturais, sociais e psíquicos. O indivíduo que consumir determinado bem, neste caso alimentar, estará a projectar-se numa determinada comunidade, faixa etária, grupo, etc;


b) A corrente funcionalista que, ao nível alimentar, preocupa-se em focar os constituintes nutricionais do produto, os seus benefícios para a saúde, bem-estar físico, psíquico e social e a melhoria da qualidade de vida.














Numa primeira instância e apesar de não ser regra geral, podemos definir as duas correntes através dos diferentes tipos de rótulos e embalagem que os produtos alimentares apresentam. Enquanto a primeira, corrente estruturalista, faz uma aposta na imagem a segunda aposta na apresentação dos constituintes nutricionais benéficos do alimento.

No entanto, estas duas correntes têm vindo a convergir surgindo uma corrente mista, onde se procura enfatizar num produto alimentar a sua aceitação social e imagem aos seus constituintes benéficos para a saúde, bem-estar geral e melhoria da qualidade de vida.

Adriano e Lara

Campanha de Prevenção da Obesidade

A obesidade continua a dar que falar. Em todas as áreas se verifica uma crescente preocupação com o aumento da obesidade e os prejuízos para a saúde que lhe estão associados. A sociedade portuguesa de endocrinologia lançou uma campanha intitulada “não seja formiga”, com afixação de cartazes em instituições públicas tais como hospitais e centros de saúde.

É necessário chamar a atenção constante da população para este grave problema de saúde, começando-se assim a alterar hábitos alimentares e estilos de vida.


Adriano e Lara

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dia Europeu da Obesidade e da Cozinha Saudável

Hoje, dia 8 de Novembro, comemora-se o dia Europeu da obesidade e da cozinha saudável. Este dia faz parte de uma campanha europeia de luta contra a obesidade e da implementação da adopção de estilos de vida saudáveis. A Comissão Europeia (CE) juntamente com a Euro-Toques, uma associação que reúne chefes e cozinheiros europeus, decidiram organizar uma iniciativa que conta com a disponibilidade dos cozinheiros para se reunirem com crianças de vários países e, assim, explicar como se cozinha e come de forma saudável.
A CE emitiu um comunicado onde informa acerca dos perigos associados à obesidade: «A obesidade infantil é um problema em rápido crescimento, havendo actualmente na Europa cerca de 22 milhões de crianças obesas. Além dos problemas de saúde e de socialização causados pela obesidade infantil, há também graves consequências a longo prazo, uma vez que geralmente as crianças obesas se tornam adultos obesos, o que constitui um risco acrescido de doenças cardiovasculares, diabetes de tipo 2, hipertensão, tromboses e certos tipos de cancro».
Adriano e Lara